encontre aí o seu vagão – 1/4
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Em 1936, partiu o primeiro café com pão: era e ainda é Manuel Bandeira, com seu “Trem de ferro”, na antologia Estrela da manhã. Tom Jobim, 50 anos depois, musicou o poema. De fato, “Sem ver / o trem / não fica / ninguém.”, escreve José Carlos Aragão, manteiga não, no livro Trem chegou, trem já vai (Paulinas, 2003) que Elma ilustrou — por entre territórios de poetas notórios, crianças brincam e viajam na velha-nova poesia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAjXK1wluyfpPIBMmAqnrveShLdfRy99IrvW07xXdATmw8aHFI57IBRFrtRQTeViFyakzL43KyzBmz8QNHpHagtrfZkFyyDTH3hdkIfePTiQNJHIXdMl6H6G9uS1m8p_BuChJYuDWe5aPV/s400/trem-elisabeth-escola.jpg)
Dá Bandeira, dá Ana Maria (Machado) no livro Um pra lá, outro pra cá (1985) re-editado com ilustrações de Elisabeth Teixeira (Moderna, 2008). Passam pelo livro paisagens familiares daquele Brasil idílico, calmo, rural, passarinho, passaredo, passarada. E faço coro: “Olha essa jaca, essa jaqueira, / Olha essa imensa ribanceira...” Fruta de qu’eu gosto, miolo doce de sol.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz8sstBqT84q1k8v-6FqTSJqWxeH64OyAx7jGEBGoVrfPESJPM6MIGPLOJaIalpLo3grq-SUxllbdnW4ca_FeyttUK58RjH6dw4p2dW04InQyZb98UeXqRZwR_FPyoKk3bgTbBrHJkq90F/s400/trem-elisabeth-jaca.jpg)
Passa o mundo na janela, passa o mundo tão depressa — e o que vemos é voar uma casa, galinhas, montanhas, cabrito. Parece até que o trem é esquisito, aposta Cláudio Martins com os versos e desenhos de seu livro O que o trem tem? (Positivo, 2009). Fica então aquela dúvida: autor é tudo doido, ou o que muda mesmo é o lado de olhar? Ara, adivinhem... “Ficou só um passarinho / paradinho lá no ar.”
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwsyzcsyul4eomME-8nfoS4wW_r5AII0z3T6_UcUQsiYaEiQTZK0L3JmujMBzSEXhXcil2S3OAq3JKxCMiqEOhstIhnY64wnJf1VZYRTxH0woRqVANyZZXe_5THhS4ce2zKKXJbA2DUOle/s400/trem-claudio-martins.jpg)
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Em 1936, partiu o primeiro café com pão: era e ainda é Manuel Bandeira, com seu “Trem de ferro”, na antologia Estrela da manhã. Tom Jobim, 50 anos depois, musicou o poema. De fato, “Sem ver / o trem / não fica / ninguém.”, escreve José Carlos Aragão, manteiga não, no livro Trem chegou, trem já vai (Paulinas, 2003) que Elma ilustrou — por entre territórios de poetas notórios, crianças brincam e viajam na velha-nova poesia.
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Dá Bandeira, dá Ana Maria (Machado) no livro Um pra lá, outro pra cá (1985) re-editado com ilustrações de Elisabeth Teixeira (Moderna, 2008). Passam pelo livro paisagens familiares daquele Brasil idílico, calmo, rural, passarinho, passaredo, passarada. E faço coro: “Olha essa jaca, essa jaqueira, / Olha essa imensa ribanceira...” Fruta de qu’eu gosto, miolo doce de sol.
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Passa o mundo na janela, passa o mundo tão depressa — e o que vemos é voar uma casa, galinhas, montanhas, cabrito. Parece até que o trem é esquisito, aposta Cláudio Martins com os versos e desenhos de seu livro O que o trem tem? (Positivo, 2009). Fica então aquela dúvida: autor é tudo doido, ou o que muda mesmo é o lado de olhar? Ara, adivinhem... “Ficou só um passarinho / paradinho lá no ar.”
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