29 de julho de 2011

Vem, vem, vem ver o circo de verdade

peter o,sagae

O circo é um lugar dentro do coração, afirma Alexandre Brito ao encerrar o livro Circo mágico: poemas circenses para gente pequena, média e grande, com ilustrações de Eduardo Vieira da Cunha (Projeto, 2007). E é preciso realmente concordar. Debaixo do teto de lona, a imaginação encarna formas e cores, voa sob o olhar atento do respeitável público. Dentro do circo, há o incerto instante da corda bamba e do globo da morte, a destreza da moça que engole fogo, a balbúrdia dos filhos do palhaço, o silêncio do leão frente ao domador, a confiança da mulher do atirador de facas... Perigo e poesia que fazem a vida rir, respirar mais fundo, “cego aplaudir, mudo gritar”. Do bilheteiro à família de trapezistas, cada personagem vem aqui se apresentar com humor, força elegante e sincera humanidade. Vai, vai, vai começar a brincadeira ;-)

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