1 de agosto de 2011

aforismos, sem desaforos

peter o'sagae



Eis aí o desafio: nenhum poema realmente ultrapassa três linhas, porém abraça ideias que vão além da própria leitura. É preciso parar para pensar e pensar para não ficar parado, preso a um tempo que já foi presente, agora é passado... A vida, ao poeta, parece curta demais para ser vivida ou lida à força de um twitter, quando em quando, dos seus versos, rescende um tom de antecipada nostalgia. POEMAS PARA LER NUM PULO, com ilustrações de Flávio Fargas (Dimensão, 2009), revela um Leo Cunha bastante filosófico, ainda que bem humorado. Ao perguntar-se onde guardar o futuro, ele define cenas e situações com a poeira da memória que empurra para baixo do tapete... de um tapete voador!


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