6 de julho de 2010

Sinuosas pelo papel,


as ilustrações de Fernando Vilela são comumente feitas com tinta nanquim, gravura em madeira, carimbos de borracha escolar, finalizadas e coloridas no computador.


Uma cobra verde transforma-se em um anel e a preciosa joia, tempos depois, transforma-se em uma pequeníssima criança que a rainha expõe aos olhos do marido — este é o início de “O príncipe misterioso”, um conto indiano que remete o leitor ao ciclo do noivo animal e integra O livro das cobras, de Stela Barbieri (DCL, 2010). A edição ainda apresenta um conto africano, “A moça da roupa laranja”, e a bem conhecida lenda amazônica a respeito do surgimento da noite.


Os olhos sanguíneos, a pele grossa e escura, as manchas douradas de Norato, no livro Cobra-grande: histórias da Amazônia, de Sean Taylor, traduzido por Maria da Anunciação Rodrigues (Edições SM, 2008). Com narração competente e um tom de crônica típico dos viajantes, o escritor inglês dirige nossa atenção ao rio e à floresta em meio a um rico universo de lendas, por onde passeiam astuciosos animais e ribeirinhos encantados.

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