Valei-me, São Trocadilho!
A vontade de fazer arte é vontade de fazer parte, o que antigamente se dizia a alguém ou alguma criança que andava com bicho-carpinteiro, com o espírito de mover as mãos para fazer e refazer tudo a seu próprio modo. Pois esse tudo, é certo, possui um segredo, um mecanismo invisível que se faz necessário conhecer, através de perguntas e experimentos, reinvenções que a olhos sisudos não passariam de estranhices e reinação...
Com a narração de Gil Veloso, inspirado em objetos ou assemblagens de Guto Lacaz, O MENINO ARTEIRO que aqui se apresenta é menos história do que moda, como quem tenta capturar a própria sombra: o que é visto é mais gostoso revisto!!! O que se pasaa na mente também poderá existir pelo mundão afora, mesmo quando nos querem fazer acreditar que geringonças e poesia são algo inútil na vida. O desafio é saber como persistir no inventivo clima de isolamento. Mas como? Talvez conhecendo o alegre coração das coisas...
O livro, publicado em segunda edição pela Ôzé Editora (2017), fornece uma dupla viagem ao universo da estética da acumulação, através das fotografias da arte de Guto Lacaz e através de palavras que vão se aglutinando para ressignificar o dia-a-dia de um menino frente aos azedumes alheios.
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