das imagens e traduções: a arte de Beatriz Martín Vidal não vem ilustrar, em sentido estrito, a narrativa da alemã Gudrun Mebs: BIRGIT. EINE GESCHICHTE VOM STERBEN (1982), no entanto elabora uma leitura no campo da metáfora que evoca o doloroso e invasivo processo do câncer, quanto explicita poeticamente uma história de morte: o domínio da flor azul em suas raízes é um eufemismo para a metástase e, veloz, vemos o afastamento da personagem até a dispersão das pétalas; na tradução de Daniel Bonomo para a editora Pulo do Gato, o título empresta à menina o nome da flor e busca atenuar a certeza da morte, com ÍRIS - UMA DESPEDIDA (2012)
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