Infinitas são as explicações. Porém, continuamos submetidos à dinâmica estranha da quarta-dimensão: o tempo. Assim, também os moradores da intrigante cidade de Cobra Norato construída ao longo de apenas uma avenida que se contorce morro acima e abaixo — e não é à toa que a imensa via pública se chama Oroboro. Exatamente lá, uma sexta-feira 13 de julho volta-se num looping, arremessando as pessoas ao reinício das mesmas ações: é o tempo que se repete; apenas a memória o repele... O tempo percebido de forma instintiva por todos nós como movimento mecânico e o mundo inteiro preso a sua repetição encadeada. De um incerto déjà vu à viva lembrança dos acontecimentos, sete pessoas tornam-se a esperança de parar o círculo vicioso — e precisarão correr com toda velocidade e inteligência que puderem!
Heitor, Paula, Estela, Ulisses, Flávio, Tigre e Rhana estão presos nesta obra finalista do Prêmio Jabuti: BABEL HOTEL, de Luiz Bras, aka Nelson de Oliveira (Scipione, 2009). Para cada personagem, um capítulo firmado sob o seu ponto de vista e uma explicação para a estranha ocorrência — porém, o autor não impõe o leitor à mesma história através de sete perspectivas diferentes! Começando como uma novela de mistério, suspense, ação e ficção científica, a narrativa juvenil avança com a ruptura das repetições, a cada vez que os personagens aprendem a corrigir seus passos e introduzir fatos novos no decurso da eterna sexta-feira.
Heitor, Paula, Estela, Ulisses, Flávio, Tigre e Rhana estão presos nesta obra finalista do Prêmio Jabuti: BABEL HOTEL, de Luiz Bras, aka Nelson de Oliveira (Scipione, 2009). Para cada personagem, um capítulo firmado sob o seu ponto de vista e uma explicação para a estranha ocorrência — porém, o autor não impõe o leitor à mesma história através de sete perspectivas diferentes! Começando como uma novela de mistério, suspense, ação e ficção científica, a narrativa juvenil avança com a ruptura das repetições, a cada vez que os personagens aprendem a corrigir seus passos e introduzir fatos novos no decurso da eterna sexta-feira.
“Cansado, arqueado, olho para a avenida e vejo que toda a cidade está paralisada. Lá fora nada se mexe: a copa das árvores, os carros, as pessoas, os cães, os gatos, a fumaça, o vento. No momento em que mergulhava em direção a um ipê-amarelo uma delicada esquadrilha de andorinhas foi pega e transformada num móbile imóvel. Por um minuto eu tenho a impressão de estar dentro de um imenso holograma.”(Flávio)