14 de abril de 2016

a leitura, simplesmente

O’ABRE ASPAS


I

“Para além das dificuldades de percurso em nosso país, de um mercado editorial ainda deficitário e muitas vezes perverso com seus livros caros, poucas livrarias e raras bibliotecas de verdade; para além, ainda, das políticas às vezes equivocadas, muito além mesmo, está este desejo de servir e de ser útil ao que deveria ser óbvio: divulgar os benefícios de uma prática muito elementar: a leitura, simplesmente.” (Suzana Vargas) LEITURA: UMA APRENDIZAGEM DE PRAZER, fevereiro 2009 p. 17

II

“Ler literatura significa ler a vida, e não se pode aprisionar a vida entre metáforas e metonímias, classificações de narradores ou de personagens, estilos de época etc. Descobrir que leitura de prosa ou de poesia é conhecimento da vida e significa perceber, por meio da ficção, nossa história e o que o homem pode formular em torno disso tudo. Significa também descobrir a linguagem do imaginário e seu poder transformador, de como nos diria Roland Barthes, descobrir a margem móvel do texto, o retorno da cultura por meio dele.” (Suzana Vargas) LEITURA: UMA APRENDIZAGEM DE PRAZER, 2009 pp. 42-43.

III

“O entendimento da ficção requer também a compreensão da história lida como um todo. Essa compreensão exige uma prática já um tanto esquecida, mas muito comum no meu tempo de escola: o resumo. Os resumos me parecem importantes na medida em que, com eles, posso reduzir a narrativa a sua unidade mínima e, com isso, mostrar a simplicidade dos enredos. Chegamos, dessa forma, a diversas conclusões e entre elas a uma descoberta essencial: o que importa na narrativa é o que nos é revelado durante o tempo de narração.” (Suzana Vargas) LEITURA: UMA APRENDIZAGEM DE PRAZER, 2009 pp. 53-54.

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