Um dia, ela chegou do século XV na companhia de Henrique VI e provocação para quem quisesse ver e provar a brevidade das questões temporais nos versos do rei da Inglaterra – Kingdoms are but cares...
Mas ali pego os versos de Emily, em UM LIVRO DE HORAS (2008). Sem excessivos cuidados, em uma oficina de poesia, pedi que traduzissem esse breve instante com os recursos que tivessem ou não tivessem sobre a língua inglesa (também não contei que faríamos uma ‘tour de force’ em direção à Angela Lago). Era válido usar tradutores automáticos, avô das inteligências artificiais, ou mesmo e apenas a imaginação (nesse exercício, queria checar o quanto estamos afeitos à rima e outras sonoridades, sensorialmente, sem preocupações com o sentido). Traduzir é interpretação, e damos aos mortos aquilo que desejamos viver.
It's all I have to bring today —
This, and my heart beside —
This, and my heart, and all the fields —
And all the meadows wide —
But sure you count — should I forget
Some one the sum could tell —
This, and my heart, and all the Bees
Which in the Clover dwell.
Enfim! Não sou trevo, mas me atrevo.
Isso é tudo que temos para oferecer.
#angelalago
#umlivrodehoras
#emilydickinson
#dobrasdapoesia
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