O título vem de um poema dos caxinauás que o mundo que não é tão grande, quando visto a partir “do céu da Terra”. O rio, por exemplo, para o menino em asas de andorinha, é tão somente uma sucuri gigante estendida no meio da relva. Há poesia-embriões e inaugurais, há versos de adivinhar as coisas, há cantos de guerra necessários. Quem é que, como um tigre, cavalga o vento com corpo assombrado? E da tradição rica e arcaica, vozes se erguem e mesclam utopias, como neste outro poema que une palavras do tupi e do caboclo, já em fins do século XIX:
te mandei um passarinhoEste é um livro que tiro da estante, neste 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas.
patuá miri pupé
pintadinho de amarelo
iporanga ne iaué
te mandei um passarinho
numa caixa pequenina
pintadinho de amarelo
bonito que nem você
#dobrasdapoesia
#sergiocapparelli
@eduardouchoaart
@lepmeditores
#povostradicionais
#povosoriginarios
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