“O livro de imagem consiste num gênero literário comumente apontado
como livro para crianças que ainda não sabem ler, já que sua narrativa é eminentemente visual. No entanto, ao explorarmos as publicações do gênero, constatamos que existem diferentes 'graus' de complexidade narrativa.
Existem livros de imagem com enredos visuais simples, como também existem livros de imagem com narrativas visuais complexas [...] A criação de imagens
em sequência narrativa exige do artista uma preparação que transpõe o domínio da técnica. Para compor imagens com valor estético, os artistas necessitam de
um conjunto de habilidades inerentes ao trabalho artístico, somado às intenções educativas que permeiam esta modalidade de produção, quando pensadas para
o público infantil e juvenil. As imagens podem reforçar ideias estereotipadas
e preconceituosas, como podem ser libertárias, ampliando e reelaborando
a tolerância em relação ao outro, ao diferente.” (Hanna Araújo & L.H. Reily) Livro de imagem: três artistas narram seus processos de criação de narrativas visuais, Unicamp, 2010.
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P.S. P.O’S. em frente a uma parede azul, no dia 28 de outubro de 2013. Depois
disso, disse, mergulhou na leitura de novas referências e olhares sobre o livro
de imagem. Escreveu também um estudo, mas deixou parágrafos espalhados
sobre o chão quando saiu para buscar um título. O investigador da polícia decidiu
publicar as pistas encontradas, enquanto observa detidamente o local.
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