23 de novembro de 2023

entre ramos de coentro e unhas negras

Polemizar e polinizar a velha fábula com um drone de referências. Baiana, uma tigresa vegana, gosta de literatura, música, cinema, dendê, tal como @tina.bau rompendo o zum-zum-zum dos boatos, descolonizando o que era uma vez, inventando um lugar... História para reflorestar o imaginário das crianças ou provocar adultos a contar histórias com o balancê de quem comeu a art nouveau e o hippie na bossa-ssa-sa da Tropicália.
Não é sem propósito que o livro (costurado à mão) venha encartado dentro de uma capa de disco compacto (ilustrada por Mariô) que, entre ramos de coentro e unhas negras, remeta ao LP de Caetano Veloso (1968) que começa justamente descosendo a Carta de Caminha... Aqui tudo cresce e floresce mas, passados quinhentos anos e tralalá, mal parece que sabemos caminhar nesta terra e tratá-la bem. Então, as Baianas (ora autora, ora personagem) misturam a felinagem e os casos fortuitos a que devemos estar atentos, a cultura popular e a ciência, o feminino, a força, o feminismo, quem manda e desmanda, quem contou a nossa História para ouvirmos calados... E aqui eu ando também numa febre @tipoforadacasinha jogando búzios e pontas de flecha, naquela alegria, alegria de ter visto nascer as narrativas de Baiana, nesta panela de coisas e cauins que chamamos... escrever para crianças!
#maisNoTelhado

Nenhum comentário:

Postar um comentário