20 de novembro de 2010

Navios: cadência e cadeia

O mar de Marilda é vermelho intenso — sentimento e revolta.
O mar de Maurício, negro oceano em águas objetivas da História.


Maurício Negro ilustrou Meu tataravô era africano, de Georgina Martins e Teresa Silva Telles (DCL, 2008) e Navios negreiros, publicação inédita reunindo os poemas de Castro Alves e Heinrich Heine, trad. Luiz Repa e Priscila Figueiredo (Edições SM, 2008).


“Há mortes por melancolia
Porque se enfadam fortemente.
Um pouco de ar, música e dança
E a enfermidade ninguém sente.”
“Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!”

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