3 de setembro de 2010

as 3 cores da teoria

flashes & notas da Vitrine Express


Para começar a pintar a paisagem da literatura para crianças e jovens, as cores básicas: conhecer a história da literatura e da produção editorial; as práticas sociais de leitura nos circuitos de recepção e valoração dos textos; não temer as tensões palavra&imagem, nem o caminho da obra em seus leitores.

De vermelho, vivo com a Literatura infantil brasileira: história e histórias, de Marisa Lajolo e Regina Zilberman (Ática, 1984). Cadê a continuação de nossa história? Azul é Zohar Shavit, na Poética da literatura para crianças (Editorial Caminho, 2003): estudo que trata de questões, processos históricos e estruturas textuais, o que nos leva a compreender que a literatura para crianças não é um gênero, pois já configura um sistema literário (ainda que estratificado: ambivalente, em função de seus leitores "grandes e pequenos") imerso em um sistema literário canonizado. Amarelo, post-it: "a literatura infantil também é um campo que abarca quase todos os gêneros literários". Ideias para grifar no livro de Peter Hunt: Crítica, teoria e literatura infantil (Cosac Naify, 2010: 27). Que outros matizes sejam conquistados com misturas e acidentes na paleta.


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