Às vezes, sinto que preciso estudar mais antes de escrever sobre alguns livros... Qual a fronteira entre o conceito (que temos) da intertextualidade e a liberdade (que queremos) da metalinguagem? Rogério Coelho tem brincado com uma série de referências literárias e visuais em seus livros de imagem de narração sucessiva que integram a série Descobertas: Lúcio e Alice (Ahom Educação, 2011), numa viagem ao interior dos livros e outros livros.
Enquanto penso, me desdobro na memória afetiva sobre os livros de imagem brasileiros que já admitem a citação a textos canônicos e originais. Não trazendo aspas para dar um destaque, os recursos da imagem podem ser mais ou menos implícitos, ou explícitos demais. Como será o resultado da leitura nas mãos da criança?
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P.S.4 P.O’S. encontrou-se com dois títulos parados na esquina de sua casa, segundo a declaração de algumas testemunhas, sem saber qual deles abraçar... “Textualidades do livro de imagem e criação verbal” é o primeiro. Já o segundo, com vírgula ou dois pontos: “Textualidades, a árvore dos livros de imagem”.
Qual deles?
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