Cada livro de imagem ou
um livro ilustrado para crianças é um pequeno ponto,
uma letra com que se escreve a carta de nossas leituras – e,
nesse imenso texto-vivo, texto-vida, interessam a nós
a linguagem (os procedimentos para fazer o comum mais belo e inesquecível),
o conteúdo (sim, a mensagem, não o tema) e a representação de mundo
(o delineamento ou as lentes quase sempre invisíveis com que se veem o instante agora e os vislumbres futuros). Sócrates diria o belo, o bom e o verdadeiro.
Palavras e desenhos apontam, mostram, descrevem, ilustram, iluminam, refletem e fazem refletir os caminhos por onde seguir...
Dialogando com os livros de ontem e de amanhã, afirmativamente o livro Não!, de David McPhail (Farol, 2011), busca – também – trazer ao leitor o melhor dos sonhos possíveis. Em sua quarta capa, escrevo:
Quando nenhum lugar no mundo nos protege,
sob um céu de fogo e artilharia, descobrimos
misteriosamente que ainda não fizemos todo o possível.
É preciso coragem para lançar uma palavra
forte e única como um grão de esperança! NÃO –
contra a guerra, contra a destruição, contra qualquer forma de violência!
Porque há momentos na vida em que as brincadeiras
ficam sérias demais.
sob um céu de fogo e artilharia, descobrimos
misteriosamente que ainda não fizemos todo o possível.
É preciso coragem para lançar uma palavra
forte e única como um grão de esperança! NÃO –
contra a guerra, contra a destruição, contra qualquer forma de violência!
Porque há momentos na vida em que as brincadeiras
ficam sérias demais.
* * *
P.S.5 P.O’S viu uma pipa, um menino, um balão.
Noel Vermelho.
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