O.O Sagae: Ilustrações Comparadas
Os olhos de Marinho, por André Neves, no livro O capitão e a sereia (Scipione, 2007), traduzem “a vontade de sentir o corpo molhado pelos encantos aquáticos”. Ora, em grande parte das línguas neolatinas, o mar não é um substantivo masculino e somente uma canção portuguesa, com versos de Vitorino e Hélia Correia, afirma que
“por tantos homens atrair
tem la mar de ser mulher
com voz de sereia os chama
com segredinhos de dama
deles faz o que bem quer”
Os olhos de quem não sabe nadar ou voar, por Rui de Oliveira,
em A sereia e o caçador de borboletas, de Adriana Lisboa (Rocco, 2009).
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