Três ideias visuais que se apresentam
Pode uma imagem resenhar um livro de imagem ou, ao menos, desenhar seu perfil? Tentemos um diálogo quase mudo, à boca pequena. A extensão da fofoca: “Gossip”, de Norman Rockwell, na capa da revista The Saturday Evening Post, 6 de março de 1948. Afinal,
Foi em fevereiro de 2006... Tânia Piacentini presenteou os amigos do site Dobras da Leitura (Ano VI, n.30) com um artigo e o cartaz-publicitário do jornal Leia, apresentando uma galeria de autores em secretas conversas. Em sua coluna Alinhavos, explicava a amiga da Barca dos Livros, na nota de rodapé: “O cartaz está emoldurado na parede de meu escritório-biblioteca e muitos exemplares, encadernados, me trazem de volta pessoas, artigos, fotos e fatos, discussões, teorias e fofocas, vidas, a vida literária do país e do mundo. Retrato ainda vívido e substancial da cultura do fim da década de 70 e grande parte dos anos 80.” – Cultura também se fofoca.
Então, o livro de imagem de Renato Moriconi em parceira com Ilan Brenman, Telefone sem fio (Companhia das Letrinhas, 2011). Pintura ou argumento? Para cada um desenhar suas próprias relações...
Pode uma sequência de imagens resenhar um livro?
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P.S.1. Das mais curiosas lições para escrever uma rádio-ficção, aprendi que não é importante revelar os segredos de um personagem: basta simplesmente contar ou indicar que uma pessoa os tem a fim de despertar o interesse da audiência. Com Harri Huhtamäki (YLE), 1994.
P.S.2. Você aí viu García-Marquez, Kafka, Borges, Clarice Lispector, Brecht, Shakespeare, Mário de Andrade, Simone de Beauvoir, Pessoa, Joyce, Beccket, Proust, Amado, Ernest Hemingway, Doris Lessing, M. Duras, Sartre e... novamente o Gabriel?
P.S.3. Se deseja ler uma linha, várias linhas a respeito do livro Telefone sem fio, corra para [a resenha] de outra amiga, a Silvia Oberg, veterana lá da BIJ Monteiro Lobato, na revista Emília.
adorei!
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